quinta-feira, 9 de julho de 2015


Fomos desafiados a fazer uma análise de duas figuras. A primeira é esta acima. Trata-se de uma desenho de 1970, que parece muito atual. Não sabemos lidar com as diferenças, precisamos segregá-las, afastá-las, nem que seja usando termos ambivalentes, como "especial", que ameniza a separação, a exclusão. Além disso, precisamos de rótulos, nomes, classificações para separar o que não sabemos lidar. 

A outra figura é esta abaixo.
 
Mais ou menos no mesmo sentido, é comum que as pessoas se cerquem de defesas para ficarem protegidas do que não conhecem, do que não sabem lidar. É fundamental a um profissional que queira fazer um trabalho relevante que entenda que as coisas não são normais ou anormais. Elas simplesmente são. Buscar a normalidade é buscar a restrição, a castração, o controle, a falta de criatividade, de inovação.
Se pensarmos no que é normal, partiremos dos nossos próprios parâmetros, julgando que nossas análises são as corretas, como se houvessem análises corretas. Defender e difundir a normalidade... de jeito nenhum.